Oxford (Conclusão)

Hoje, concluo minha estadia em Oxford. Foram dois meses de imersão na língua inglesa. Confesso, no entanto, que há ainda muito a caminhar e a conhecer para que essa língua me seja mais familiar... Porém, creio ter dado passos significativos de aprendizagem.

Para além do curso de inglês, estar na Inglaterra é sempre um ganho do ponto de vista intelectual e cultural. As fotos que procurei postar no blog, creio, ilustram em parte a riqueza de minha experiência.

Não posso encerrar essas postagens sem agradecer as pessoas que conheci por aqui e as amizades que fiz. Sei que alguns deles estão lendo esse blog. Não vou nominá-los aqui, mas quero que saibam que cada um teve uma importância muito grande nesse breve período de minha vida. Rogo sobre cada um as bênçãos de Deus.

E como não louvar a Deus por tudo que tenho vivido? Seria impossível relatar, aqui, tudo quanto o Senhor me falou ao coração nesses dias e ao longo de toda essa experiência. Pude senti-lo sempre muito próximo, falando comigo por meio de cada situação e, sobretudo, por meio de cada pessoa. Obrigado, Senhor! Espero poder retribuir com a minha própria vida tudo quanto o Senhor tem me proporcionado viver. Sei que nada é em vão... Sei que o Senhor me dará oportunidade de devolver tudo quanto me tem sido dado...

A partir de segunda-feira, inicio uma nova viagem que considero uma graça ainda mais especial de Deus. Visitarei os lugares de São Paulo Apóstolo (Turquia e Grécia). Será uma experiência singular, sobretudo, nesse ano que a Igreja dedica ao Apóstolo das Gentes.

Como não tenho certeza de que terei acesso à internet ao longo dos quinze dias que passarei viajando com um grupo de estudos da Universidade, suspendo temporariamente as postagens no blog até meu retorno à Roma ou até que, porventura, tenha condições de atualizá-lo. Peço a compreensão, sobretudo, daqueles que acompanham as reflexões do Evangelho Dominical, umas das razões pelas quais mantenho o blog, mas é que realmente não tenho a certeza de que conseguirei postar pelos próximos quinze dias.

De onde estiver, oro por todos! E continuando contando com a prece de cada um por mim...

Com afeto salesiano

P. Mauricio Miranda.

Edimburgh (Scotland)

Edimburgo é a capital da Escócia desde 1492, sendo também sede do parlamento escocês reestabelecido em 1999. Contando com mais de 450.000 habitantes, Edimburgo situa-se às margens do Rio Forth.

Após a unificação do parlamento da Escócia com o da Inglaterra, Edimburgo perdeu sua importância política mas permaneceu um importante centro econômico e cultural. A cidade é mundialmente conhecida pelo Festival de Edimburgo que acontece durante três semanas no mês de agosto. A cidade ainda possui uma das mais prestigiadas universidades da Europa e do mundo, pioneira na área de informática e gerenciamentos, por exemplo. Abaixo, seguem algumas fotos da cidade.

Com afeto salesiano

P. Mauricio Miranda.

Centro da cidade

Vista da cidade a partir do Castelo de Edimburgo

Centro da Cidade

Centro da Cidade

Torre da Praça Central

Avenida principal

Centro de Convenções e Informações Turísticas

Residências nas imediações do Castelo de Edimburgo

Homem trajado de acordo com a tradição escocesa (o instrumento que ele toca também é típico)

Catedral da Escócia (Igreja Anglicana)

Detalhe da Catedral (a lateral do altar principal, tendo o órgão de tubos ao fundo)

A última foto que tirei em Edimburgo. E a vida continua...

Glasgow (Scotland)

Glasgow é a maior cidade da Escócia e a terceira mais populosa do Reino Unido. A cidade, situada às margens do Rio Clyde, formou-se originalmente no século VI e cresceu ao longo de toda a Idade Média. Mas foi com o surgimento da Universidade de Glasgow que a cidade alcançou o ponto mais alto de sua história, já que ali se protagonizou o Iluminismo Escocês.

Desde o século XVIII, a cidade se tornou um dos principais centros do comércio transatlântico com as Américas. Com a Revolução Industrial, a cidade e a região que a cerca cresceram e acabaram tornando-se um dos centros da engenharia e construção naval mais famosos do mundo. Muito importante na história do Império Britânico, hoje, Glasgow continua exercendo uma papel decisivo no cenário do Reino Unido: faz parte dos dezesseis principais centros financeiros de toda a Europa, abrigando em seu território muitas das principais empresas escocesas. Abaixo, seguem algumas fotos da cidade.

Com afeto salesiano

P. Mauricio Miranda.

Monumento em frente à uma estação de trem de Glasgow

Museu de Arte Moderna

Centro de Convenções

Palácio Histórico no Centro da Cidade

Detalhe de um bairro de Glasgow

Não poderia faltar uma foto assim, né? (rs) Eles utilizam trajes típicos em todo o tipo de festas locais.

Um casamento na capela da Universidade de Glasgow. Atenção para o detalhe da vestimenta do noivo... Sim, ele está de saia! (rs)

Altar principal da Capela

Universidade de Glasgow

Detalhe de escultura na Rodoviária de Glasgow

Liverpool

De tamanho e densidade populacional semelhante a Manchester, Liverpool é outra cidade muito interessante para se conhecer por quem passa pelo Reino Unido. A história da cidade começa no século XIII quando de uma pequena vila de pescadores, ela foi elevada à dignidade de munícipio.

A cidade começa a crescer a partir do século XVI, no reinado de Elisabeth I. Mas é somente no século XVII que Liverpool conhece um período de prosperidade em sua atividade portuária. Outro fato interessante é que a cidade, hoje, símbolo de modernidade, foi duramente bombardeada durante a Segunda Guerra Mundial.

Liverpool, no entanto, ficou mundialmente conhecida a partir de 1960, quando apresentou ao mundo quatro rapazes que revolucionariam aquela geração e fixariam raízes determinantes na história da rock and roll no mundo: os Beatles. Abaixo, algumas fotos da cidade e dos lugares dos Beatles.

Com afeto salesiano

P. Mauricio Miranda.

Acima, o logotipo do mais famoso quarteirão de Liverpool: Mathew Street, rua onde se encontravam os principais bares da década de 60. Esse lugar, ainda hoje, atrai milhões de turistas.

Acima, o mais famoso bar de Mathew Street: The Cavern, lugar onde os Beatles fizeram sua primeira apresentação pública e tocaram para mais de 250 vezes. É como que o lugar-símbolo da banda. O bar teve sua estrutura original demolida e reconstruída com máxima fidelidade possível ao ambiente original.

Entrada do The Cavern: são três lances de escada para se chegar ao local.


Acima, o famoso bar visto de dentro. O local da foto é, possivelmente, o exato ambiente onde a banda fazia seus pequenos shows de início de carreira.


Acima, a reconstrução fiel do palco onde as bandas se apresentavam aos freqüentadores do ambiente. Em muitas fotos originais dos Beatles se apresentando no The Cavern se pode avistar o palco exatamente igual ao da reconstrução.

Foto da entrada original do The Cavern

Acima, os Beatles após uma apresentação no The Cavern

Acima, foto do museu dedicado à Banda: The Beatles Story

Espaço do museu dedicado a John Lennon (acima e nas duas fotos abaixo)

Manchester

Continuando as postagens pelas quais tenho apresentado alguns dos lugares que tive a graça de conhecer nesse tempo em que passei no Reino Unido, quero lhes falar um pouco sobre a cidade de Manchester.

Situada no noroeste da Inglaterra, Manchester possui cerca de 450.000 habitantes (a Grande Manchester, um aglomerado que inclui outras pequenas cidades chega a contar com quase 4 milhões de pessoas). A cidade é um grande centro industrial e econômico que abriga a sede administrativa de muitas companhias, geralmente localizadas no centro da cidade ou no parque industrial de Trafford (perto de Old Trafford onde fica o famoso clube Manchester United).

Uma curiosidade sobre Manchester é que ela teve um lugar interessante na Revolução Industrial dos séculos XVIII e XIX, já que ali foi aplicada. pela primeira vez, a máquina a vapor à indústria têxtil (1789). A primeira linha férrea de passageiros foi também construída ali, ligando a Manchester a Liverpool.

Mas, atualmente, o que torna a cidade mundialmente conhecida são seus dois famosos clubes de futebol: Manchester United e Manchester City. Abaixo seguem algumas fotos da cidade e da visita que fiz ao Manchester United.

Com afeto salesiano

P. Mauricio Miranda.

Castelo de Windsor

O Castelo de Windsor localiza-se na cidade que leva o mesmo nome, distante poucos quilômetros de Londres. Juntamente com os Palácio de Buckingham (Londres) e de Holyrood (Edimburgo), é uma das principais residências da família real britânica. Nele, a família real passa a maior parte dos finais de semana, além de outras datas especiais. É considerado o maior castelo habitado do mundo.

A maior parte dos reis e rainhas da Inglaterra tiveram uma influência direta na construção e evolução do castelo, seja para torná-lo, em tempos de guerra, uma impenetrável fortaleza de guarnição ou, em tempos de paz, residência e palácio oficial. A história do castelo e a da monarquia britânica estão intimamente ligadas.

Abaixo seguem algumas fotos da cidade e da parte exterior do castelo já que, de seu interior, é proibido fotografar.

Com afeto salesiano

P. Mauricio Miranda.

Acima, centro da cidade (o Castelo está no alto, ao fundo)

Abaixo, fotos do Castelo de Windsor (vista externa)

Monumento à Rainha Vitória, umas das maiores da monarquia britânica, cujo reinado coincidiu com o tempo de absoluta soberania da Inglaterra no mundo.

Área de residência da Família Real

Umas das torres (Detalhe da Bandeira do Reino Unido)