16º Domingo do Tempo Comum - Ano A - 2008
Evangelho (Mateus 13,24-43)
— O Senhor esteja convosco!
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, † segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo, 24Jesus contou outra parábola à multidão: "O Reino dos Céus é como um homem que semeou boa semente no seu campo. 25Enquanto todos dormiam, veio seu inimigo, semeou joio no meio do trigo, e foi embora. 26Quando o trigo cresceu e as espigas começaram a se formar, apareceu também o joio. 27Os empregados foram procurar o dono e lhe disseram: 'Senhor, não semeaste boa semente no teu campo? Donde veio então o joio?'28O dono respondeu: 'Foi algum inimigo que fez isso'. Os empregados lhe perguntaram: 'Queres que vamos arrancar o joio?'29O dono respondeu: 'Não! Pode acontecer que, arrancando o joio, arranqueis também o trigo. 30Deixai crescer um e outro até a colheita! E, no tempo da colheita, direi aos que cortam o trigo: arrancai primeiro o joio e amarrai-o em feixes para ser queimado! Recolhei, porém, o trigo no meu celeiro!'"31Jesus contou-lhes outra parábola: "O Reino dos Céus é como uma semente de mostarda que um homem pega e semeia no seu campo. 32Embora ela seja a menor de todas as sementes, quando cresce, fica maior do que as outras plantas. E torna-se uma árvore, de modo que os pássaros vêm e fazem ninhos em seus ramos". 33Jesus contou-lhes ainda uma outra parábola: "O Reino dos Céus é como o fermento que uma mulher pega e mistura com três porções de farinha, até que tudo fique fermentado". 34Tudo isso Jesus falava em parábolas às multidões. Nada lhes falava sem usar parábolas, 35para se cumprir o que foi dito pelo profeta: "Abrirei a boca para falar em parábolas; vou proclamar coisas escondidas desde a criação do mundo". 36Então Jesus deixou as multidões e foi para casa. Seus discípulos aproximaram-se dele e disseram: "Explica-nos a parábola do joio!"37Jesus respondeu: "Aquele que semeia a boa semente é o Filho do Homem. 38O campo é o mundo. A boa semente são os que pertencem ao Reino. O joio são os que pertencem ao Maligno. 39O inimigo que semeou o joio é o diabo. A colheita é o fim dos tempos. Os ceifeiros são os anjos. 40Como o joio é recolhido e queimado ao fogo, assim também acontecerá no fim dos tempos: 41o Filho do Homem enviará seus anjos, e eles retirarão do seu Reino todos os que fazem outros pecar e os que praticam o mal; 42e depois os lançarão na fornalha de fogo. Aí haverá choro e ranger de dentes. 43Então os justos brilharão como o sol no Reino de seu Pai. Quem tem ouvidos, ouça".
— Palavra da Salvação!
— Glória a vós, Senhor!
O autor do Evangelho relata que, depois de Jesus haver deixado as multidões, seus discípulos lhe perguntaram sobre o significado da parábola do joio e do trigo. O contexto onde se dá a cena de tal explicação sugere que Jesus estivesse a sós com seus discípulos. Esse detalhe é relevante porque sinaliza a importância do significado de tal parábola para a ação evangelizadora dos discípulos de Cristo no mundo.
Nós, discípulos do Senhor no mundo de hoje, muitas vezes nos sentimos impotentes em nossa ação evangelizadora, como se o bem que realizamos fosse muito pouco ou quase nada em relação ao avanço do Mal. De fato, as forças do Mal parecem não se intimidar diante de nosso trabalho evangelizador. Pensamos em desistir, julgando que “este mundo está realmente perdido”. O Senhor deseja formar discípulos que tenham a real compreensão da missão que realizam para que não sejam confundidos e não desanimem diante das adversidades.
Retomando o universo rural sobre o qual se desenvolve a parábola do semeador, Jesus conta que logo após o plantio do trigo, algum inimigo vem e semeia o joio no mesmo campo. Como joio e trigo crescem realmente muito juntos, é praticamente impossível separá-los antes da colheita por medo de que ao ceifar o joio, algum trigo seja ceifado por engano. Não resta outra alternativa ao semeador que deixar trigo e joio crescerem juntos, ocupando o mesmo espaço até que venha a colheita. As imagens do joio e do trigo evocam a batalha que todo o discípulo de Cristo enfrenta em seu trabalho evangelizador. O Diabo, inimigo do Senhor, trabalha ao mesmo tempo que os filhos de Deus, de modo que Bem e Mal crescem e convivem juntos. O Bem pode ter sua força ofuscada pela presença e avanço do Mal, assim como o trigal tem sua beleza comprometida pelo crescimento do joio, mas não cessa de avançar também. A esperança daquele que semeia é que na hora da colheita, isto é, no final dos tempos, o Senhor separará definitivamente o Bem do Mal, assim como o ceifador recolhe o trigo no celeiro e queima o joio que para nada serve.
Enquanto a hora da colheita não chega, compete a nós continuarmos a semear. Mesmo que muitas vezes o avanço do Mal parece não se intimidar, continuemos semeando. Precisamos nos comprometer com o Bem, semeá-lo a todo o tempo e em todo o lugar. Por ora, convivemos com o Mal, mas temos a certeza de que quando o Senhor voltar, o Mal será aniquilado uma vez por todas. Recobremos as forças e a certeza de que vale a pena perseverar na prática do bem. A colheita é certa! Preparemo-nos para ela! Naquele bendito dia, todos os nossos esforços serão recompensados. Enquanto trabalhamos nos campos do Senhor, nossos lábios proclamam continuamente: “Vinde, Senhor Jesus!”
Nós, discípulos do Senhor no mundo de hoje, muitas vezes nos sentimos impotentes em nossa ação evangelizadora, como se o bem que realizamos fosse muito pouco ou quase nada em relação ao avanço do Mal. De fato, as forças do Mal parecem não se intimidar diante de nosso trabalho evangelizador. Pensamos em desistir, julgando que “este mundo está realmente perdido”. O Senhor deseja formar discípulos que tenham a real compreensão da missão que realizam para que não sejam confundidos e não desanimem diante das adversidades.
Retomando o universo rural sobre o qual se desenvolve a parábola do semeador, Jesus conta que logo após o plantio do trigo, algum inimigo vem e semeia o joio no mesmo campo. Como joio e trigo crescem realmente muito juntos, é praticamente impossível separá-los antes da colheita por medo de que ao ceifar o joio, algum trigo seja ceifado por engano. Não resta outra alternativa ao semeador que deixar trigo e joio crescerem juntos, ocupando o mesmo espaço até que venha a colheita. As imagens do joio e do trigo evocam a batalha que todo o discípulo de Cristo enfrenta em seu trabalho evangelizador. O Diabo, inimigo do Senhor, trabalha ao mesmo tempo que os filhos de Deus, de modo que Bem e Mal crescem e convivem juntos. O Bem pode ter sua força ofuscada pela presença e avanço do Mal, assim como o trigal tem sua beleza comprometida pelo crescimento do joio, mas não cessa de avançar também. A esperança daquele que semeia é que na hora da colheita, isto é, no final dos tempos, o Senhor separará definitivamente o Bem do Mal, assim como o ceifador recolhe o trigo no celeiro e queima o joio que para nada serve.
Enquanto a hora da colheita não chega, compete a nós continuarmos a semear. Mesmo que muitas vezes o avanço do Mal parece não se intimidar, continuemos semeando. Precisamos nos comprometer com o Bem, semeá-lo a todo o tempo e em todo o lugar. Por ora, convivemos com o Mal, mas temos a certeza de que quando o Senhor voltar, o Mal será aniquilado uma vez por todas. Recobremos as forças e a certeza de que vale a pena perseverar na prática do bem. A colheita é certa! Preparemo-nos para ela! Naquele bendito dia, todos os nossos esforços serão recompensados. Enquanto trabalhamos nos campos do Senhor, nossos lábios proclamam continuamente: “Vinde, Senhor Jesus!”
Com afeto salesiano
P. Mauricio Miranda.
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