sábado, 29 de novembro de 2008

1º Domingo do Advento - Ano B - 2008

Evangelho (Marcos 13,33-37)

— O Senhor esteja convosco!
— Ele está no meio de nós!
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, † segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 33Cuidado! Ficai atentos, porque não sabeis quando chegará o momento. 34É como um homem que, ao partir para o estrangeiro, deixou sua casa sob a responsabilidade de seus empregados, distribuindo a cada um sua tarefa. E mandou o porteiro ficar vigiando. 35Vigiai, portanto, porque não sabeis quando o dono da casa vem: à tarde, à meia-noite, de madrugada ou ao amanhecer. 36Para que não suceda que, vindo de repente, ele vos encontre dormindo. 37O que vos digo, digo a todos: Vigiai!”


— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.


Eis a grande mensagem do Tempo do Advento: a história humana, de seu início ao seu último momento, encontra sentido em Jesus.

Deus entrou na história da humanidade! Sua vinda deu sentido ao mundo! No Advento somos convidados a refletir sobre isso e a celebrar esta chegada de Deus. Por isso a primeira característica desse tempo é a preparação para as festas do Natal de Jesus.

Mas não é só isso. Depois de sua morte e ressurreição, Jesus subiu aos céus e continua no meio de nós por meio de seu Espírito, até o dia em que deverá retornar de modo definitivo, pois se Ele veio pela primeira vez para nos fazer participar da vida de Deus, por ocasião de seu retorno glorioso, Ele levará tudo à perfeição, até quando "Deus será tudo em todos" (1Cor 15, 28). A segunda característica do Advento, portanto, é a de nos preparar para esse grande dia do encontro definitivo com o Senhor.

Sabemos que se Ele não vier, seremos nós que iremos até Ele, mas não podemos conhecer quando isso acontecerá. Por isso precisamos perseverar em "nosso procedimento irrepreensível até o fim"(1Cor 1,8). Viver de maneira vigilante, como nos recomenda o Evangelho de hoje, é viver de tal forma preparados que, se o dia fosse hoje, não nos pegaria de surpresa! Sejamos nas mãos do Senhor, como o "barro nas mãos do oleiro" (cf. Is 63, 7) e deixemos que Ele mesmo nos prepare para esse grande encontro!

Boa preparação!

Com afeto salesiano
Pe. Mauricio Miranda.

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Questo è il grande messaggio del tempo dell' Avvento: la storia umana, dal suo inizio alla sua fine, trova significato soltanto in Gesù.

Dio è entrato nella storia del genere umano! Il suo arrivo ha dato un senso al mondo! Nell'Avvento siamo invitati a riflettere e a celebrare questo arrivo di Dio. Quindi la prima caratteristica di questo tempo è quella di prepararci per i festeggiamenti del Natale di Gesù.

Ma non è solo questo. Dopo la sua morte e risurrezione, Gesù che è salito al cielo, rimane ancora in mezzo a noi per mezzo del suo Spirito, fino al giorno che dovrà ritornare in modo definitivo, perché se egli è venuto per la prima volta per farci partecipi della vita di Dio, in occasione del suo ritorno glorioso, egli porterà tutto alla perfezione, fino a quando "Dio sarà tutto in tutti» (1 Cor 15, 28). La seconda importante caratteristica dell' Avvento è, allora, quella di prepararci per il grande giorno del definitivo incontro con il Signore.

Sappiamo che, se egli non viene, siamo noi che andremo da lui, ma non possiamo sapere quando questo succederà. Quindi abbiamo bisogno di perseverare nella nostra condotta impeccabile "sino alla fine, irreprensibili nel giorno del Signore nostro Gesù Cristo" (1 Cor 1,8). Vivere in modo vigilante, come raccomandato dal Vangelo di oggi è vivere in modo tale da essere preparati che, se anche quel giorno fosse oggi, non ci coglierebbe di sorpresa! Cerchiamo di essere nelle mani del Signore, come "argilla nelle mani del vasaio" (cfr Is 63, 7) e lasciamo che Lui stesso ci prepari per questo grande incontro!

Buona preparazione a voi!

(contributo di Don Emanuele Vezzoli, sdb)

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Ese es el gran mensaje del tiempo de Adviento: la historia humana, desde su inicio hasta su último momento, encuentra sentido sólo en Jesús.

¡Dios entró en la historia de la humanidad! ¡Su llegada dio sentido al mundo! En el Adviento se nos invita a reflexionar sobre ello y celebrar esta llegada de Dios. Por eso, la primera característica de este tiempo es para prepararse para las festividades de la Navidad de Jesús.

Pero no sólo eso. Después de su muerte y su resurrección, Jesús ascendió al cielo y sigue aún en medio de nosotros a través de su Espíritu, hasta el día en que deberá volver de manera definitiva, porque si él vino por primera vez para poder nosotros participar en la vida de Dios, con ocasión de su retorno glorioso, Él elevará
todo a la perfección, hasta que “Dios sea todo en todo” (1 Cor 15, 28). La segunda característica importante del Adviento es prepararnos para ese gran día del encuentro final con el Señor.

Sabemos que si Él no viene, seremos nosotros los que iremos hasta Él, pero no podemos conocer cuándo acontecerá esto. Por lo tanto, tenemos que perseverar “hasta el fin para que seamos irreprensibles en el Día de nuestro Señor Jesucristo” (1 Cor 1,8). Vivir de manera vigilante, como nos recomienda el Evangelio de hoy, es vivir de tal forma preparados que, se el día fuese hoy, ¡no nos tomaría por sorpresa! Pongámonos en manos del Señor, como la “arcilla en manos del alfarero” (cf. Is 63, 7) ¡y dejemos que Él mismo nos prepare para este gran encuentro!

¡Buena preparación!

(traducción del Padre Patricio de la Torre, sdb)

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Tempo do Advento


Com o 1º Domingo do Tempo do Advento (30/11), abriremos o novo Ano Litúrgico da Igreja. Queremos, nos dias do Advento, adentrar o quanto pudermos o insondável Mistério de Cristo, encontrando Nele a razão e o sentido de nossas vidas. E isso para que, colaborando com sua obra, ajudemos muitas outras pessoas a realizar o mesmo.

A palavra "Advento" significa literalmente vinda ou chegada. É, em síntese, um tempo do Ano Litúrgico que tem por objetivo celebrar a vinda de Deus ao mundo, sua entrada na história da humanidade.

Quer notícia mais feliz do que essa para começarmos bem um ano?! Deus entrou na história da humanidade! Sua vinda transformou a história humana! No Advento somos convidados a refletir sobre isso e a celebrar esta chegada de Deus. Dizer que Ele entrou e transformou a história da humanidade, implica permitir que Ele entre e transforme a história de nossa própria vida! Por isso a primeira característica desse tempo é a preparação para as festas do Natal de Jesus.

Mas não é só isso. Ao entrar nesse mundo, Jesus nos revelou o sentido da história humana. Depois de sua morte e ressurreição, Ele continua caminhando conosco por meio de seu Espírito. É, por meio dele, que compreendemos que não estamos entregues ao acaso, mas que Deus guia a trama dos nossos dias. Mas o sentido que Jesus deu à história quando veio pela primeira vez alcançará sua plenitude quando Ele retonar em glória para julgar tudo e todos pelo Amor. Por isso, a segunda importante característica do Advento é nos preparar para esse momento glorioso, o dia em que "Deus será tudo em todos". (1 Cor 15, 28)

Se você reparou, o Tempo do Advento é uma grande proclamação de que a história humana, de seu início ao seu último momento, encontra sentido em Jesus. Celebrar bem o Advento requer que a gente permita que nossa própria vida faça parte dessa grande história.

Não deixemos que a graça Deus para esse Tempo passe em vão!

Abramos nosso coração ao Senhor e digamos com a Igreja: Vem, Senhor Jesus!

Bom e Santo Advento a todos!
Com afeto salesiano,
Pe. Mauricio Miranda.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Que é o Ano Litúrgico?


Com o tempo do Advento, cujo início será celebrado no Domingo próximo, a Igreja abre um novo Ano Litúrgico. Procuraremos aqui, explicar em rápidas palavras o que vem a ser o Ano Litúrgico da Igreja, de modo que todos nós o iniciemos com maior consciência e proveito.

Ano Litúrgico

O Ano Litúrgico é um período de doze meses, dividido em tempos determinados, que tem como objetivo celebrar todo o mistério de Cristo e sua obra de salvação, desde o momento de sua encarnação até o dia de sua vinda gloriosa no final dos tempos.

Tempos Litúrgicos

A celebração dos mistérios de Cristo se desdobra ao longo de todo o ano, como dissemos, em tempos bem determinados.

Jesus Cristo realizou a obra de nossa salvação, de maneira especial, por meio de seu mistério pascal, ou seja, pela sua paixão, morte e ressurreição. Por isso, o Tríduo Pascal é o ponto mais importante de todo o Ano Litúrgico. Todas as demais celebrações giram em torno do Tríduo Pascal e tem, cada uma, sua importância em relação a ele.

Os demais tempos litúrgicos, na ordem como são fixados ao longo do Ano Litúrgico, são esses: Advento, Natal, Quaresma e Tempo Pascal. Além desses tempos "fortes", ainda temos as 34 semanas do Tempo Comum que são distribuídas entre os demais tempos litúrgicos.

Domingo e dias da semana

Além da divisão por tempos determinados, o Ano Litúrgico é dividido em semanas também. Ao longo do ano, todos os dias são santificados, seja pela celebração da Santa Missa, como pelo Ofício Divino (oração oficial da Igreja). Dentre os dias da semana, o primeiro e o principal é o Domingo, também chamado como o Dia do Senhor.

No Domingo, a Igreja celebra por excelência o mistério pascal de Cristo. Da mesma forma, que o cada tempo litúrgico "gira em torno" do Tríduo Pascal, cada dia da semana só tem sentido se estiver relacionado ao Domingo.

As solenidades, festas e memórias

Assim como a vida é feita de pequenos momentos especiais, o Ano Litúrgico também o é. Ao longo do ano, enquanto celebra o mistério de Cristo, a Igreja venera também com particular amor a Santa Virgem Maria, Mãe de Deus e todos os santos e santas de Deus. Eles são recordados por meio de celebrações que nós classificamos, de acordo com sua importância, como memórias (obrigatórias ou não), festas ou solenidades.

Sagrada Escritura e Ano Litúrgico

A Sagrada Escritura vai iluminando as celebrações de todo o Ano Litúrgico. Por isso, a Igreja estabelece uma seqüência de leituras bíblicas, para os Domingos e Solenidades, que se repetem a cada três anos (Ano A, Ano B e Ano C). Assim, por exemplo, no ano A, as leituras do Evangelho são retiradas de Mateus; no ano B, de Marcos; e no ano C, de Lucas. O Evangelho de João é reservado para as ocasiões especiais, principalmente, para as festas ou algumas solenidades.

Nos dias da semana do Tempo Comum, a leitura do Evangelho permanece sempre a mesma a cada ano; o que muda é a chamada "primeira leitura" e o "salmo responsorial". Há, portanto, leituras diferentes para os anos pares e para os anos ímpares.

Desta forma, podemos dizer que os católicos, de três em três anos, se acompanharem a liturgia diária, terão lido praticamente a Bíblia inteira.

Concluindo...

Espero que essas informações tenham contribuído para que você descobrisse um pouco mais sobre a riqueza que a Igreja coloca a nossa disposição a cada ano. É sendo conscientes disso, que nos predispomos de maneira cada vez maior à graça de Cristo que vai operando em nossa vida, por meio de sua Igreja, a cada dia.

Se alguma dúvida ou curiosidade ainda permanece ou apareceu depois da leitura dessa postagem, envie-a para mim pelo e-mail canal-direto@hotmail.com . Tentarei responder a todas as perguntas! Muitas vezes, sua dúvida pode ser a dúvida de vários e a resposta ajudar a muita e muita gente.

Bom início de ano litúrgico!
Deus abençoe sua vida!

Com afeto salesiano
Pe. Mauricio Miranda.

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quarta-feira, 26 de novembro de 2008

O Sol da nossa música é Jesus!



Dia desses, no metrô, ao meu lado estava sentado um carinha que escutava um MP3. A música que ouvíamos (sim, dava para escutar de longe...) era de uma famosa banda brasileira de rock. Não é que dizia muita coisa de interessante, mas o refrão me chamou a atenção: “se quiser saber pra onde eu vou, pra onde tenha sol, é pra lá que eu vou!” Fiquei pensando que o que falta à juventude de hoje é justamente isso: saber para onde ir! É, mas não conseguiremos saber para onde ir se nunca nos perguntarmos de onde viemos. Bem, se você me diz que veio do Brasil, sei que você é brasileiro; se me diz que veio da Itália, sei que é italiano. Assim, o lugar de onde viemos, diz muito sobre aquilo que somos. E é só descobrindo quem somos, que saberemos que caminho tomar na vida.

Gosto de todo tipo de música, mas aprendi a cantar lindas canções que eu conheci num livro. Na verdade não é um só livro, são vários. O que importa é que conheço várias músicas que brotaram da vida de quem tem o coração fixo nessa coleção.

Para se aprender a verdadeira canção da vida, eu lhe sugiro, por exemplo, a leitura do livro de Gênesis. Isso mesmo! A imagem do paraíso que encontramos lá é uma bela descrição de quem somos e do caminho que devemos trilhar. Ali, descobrimos que Deus nos criou à sua imagem e semelhança (Gn 1,26) e soprou em nós o “sopro da vida” (Gn 2,7). A imagem do “sopro”, do ar que vem “de dentro”, indica que Deus quis, de maneira livre e amorosa, partilhar a sua vida interior com cada um de nós! Mas não é só isso. O Criador – continua a canção do livro – preparou um jardim para nós (Gn 2,8) com todo o tipo de frutos (Gn 2,9), por onde Ele, o próprio Senhor, passeava durante o dia (Gn 3,8)! Tudo isso para indicar a intimidade que havia entre o Criador e a criatura! Viemos de Deus. Somos de Deus. É para Deus que devemos voltar.

Difícil? Talvez. Impossível? De maneira nenhuma! Não dizem que “filho de peixe, peixinho é”? Pois é. Você é filho de Deus! (olha aí outro livro: 1Jo 3,1!) Ora, se Deus é santo, você também é chamado a sê-lo! Se Deus é amor, você também é capaz de amar! Se Deus perdoa... E assim por diante. A direção está clara! Não dá para negar! Sabemos o caminho: é para Deus!

O que falta à juventude de hoje é saber para onde ir. Acho que o carinha do metrô até que tinha certa razão. Deus também fez uma canção que fala do Sol: “pelo amor do coração do nosso Deus, o Sol nascente nos veio visitar lá do alto, como luz resplandecente para iluminar os que estão nas trevas da morte e para guiar os nossos passos no caminho da paz.” (Lc 1, 78-79) É Jesus! Não sei qual era o sol da música do carinha. O Sol da nossa música é Jesus! “E se quiser saber pra onde eu vou, pra onde tenha Sol, é pra lá que eu vou!” E você, vem comigo?

Com afeto salesiano
Pe. Mauricio Miranda

sábado, 22 de novembro de 2008

Festa de Jesus Cristo, Rei do Universo - Ano A - 2008

Evangelho (Mateus 25,31-46)

— O Senhor esteja convosco!
— Ele está no meio de nós!
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, † segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 31“Quando o Filho do Homem vier em sua glória, acompanhado de todos os anjos, então se assentará em seu trono glorioso. 32Todos os povos da terra serão reunidos diante dele, e ele separará uns dos outros, assim como o pastor separa as ovelhas dos cabritos. 33E colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda. 34Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: ‘Vinde, benditos de meu Pai! Recebei como herança o Reino que meu Pai vos preparou desde a criação do mundo! 35Pois eu estava com fome e me destes de comer; eu estava com sede e me destes de beber; eu era estrangeiro e me recebestes em casa; 36eu estava nu e me vestistes; eu estava doente e cuidastes de mim; eu estava na prisão e fostes me visitar’. 37Então os justos lhe perguntarão: ‘Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer? Com sede e te demos de beber? 38Quando foi que te vimos como estrangeiro e te recebemos em casa, e sem roupa e te vestimos? 39Quando foi que te vimos doente ou preso e fomos te visitar?’40Então o Rei lhes responderá: ‘Em verdade eu vos digo que todas as vezes que fizestes isso a um dos menores de meus irmãos, foi a mim que o fizestes!’41Depois o Rei dirá aos que estiverem à sua esquerda: ‘Afastai-vos de mim, malditos! Ide para o fogo eterno, preparado para o diabo e para os seus anjos. 42Pois eu estava com fome e não me destes de comer; eu estava com sede e não me destes de beber; 43eu era estrangeiro e não me recebestes em casa; eu estava nu e não me vestistes; eu estava doente e na prisão e não me fostes visitar’. 44E responderão também eles: ‘Senhor, quando foi que te vimos com fome, ou com sede, como estrangeiro, ou nu, doente ou preso, e não te servimos?’45Então o Rei lhes responderá: ‘Em verdade eu vos digo: todas as vezes que não fizestes isso a um desses pequeninos, foi a mim que não o fizestes!’46Portanto, estes irão para o castigo eterno, enquanto os justos irão para a vida eterna”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.


A Festa de Cristo, Rei do Universo, abre a última semana do Tempo Comum que, por sua vez, encerra o Ano Litúrgico de 2008. Na conclusão de mais um período de sua vida litúrgica, a Igreja reflete sobre o Final dos Tempos. Mas que significa essa expressão? É o último momento da história humana que, na verdade, ninguém sabe quando será (cf. At 1,7), mas que coincidirá com o retorno glorioso do Senhor Jesus ao mundo.

Talvez você não tenha, ainda, ouvido falar muito sobre isso, mas essa é uma das mais belas verdades da fé católica: o Senhor Jesus Cristo voltará ao mundo e será reconhecido por todos como Rei do Universo!

Ele reinará sobre todo o Universo porque será constituído o seu Juiz Supremo. Mas como será o Juízo Final se o próprio Jesus, quando veio pela primeira vez, nos ensinou que "Deus enviou seu Filho ao mundo não para julgar o mundo, mas que o mundo seja salvo por Ele" (Jo 3,17)? Bem, o próprio Senhor respondeu a essa pergunta, quando disse: "e o julgamento é este: a luz veio ao mundo e os homens preferiram a escuridão à luz porque as suas obras eram más." (Jo 3,19) Na verdade, isso significa dizer que é pela rejeição de Deus nessa vida que cada um já se julga a si mesmo. No grande dia da Vinda do Senhor, o que acontecerá é que diante da manifestação gloriosa de seu amor, todas as nossas faltas contra o amor serão conhecidas e, ali então, sendo possível separar o bem do mal, cada um assumirá as conseqüências das opções que fez ao longo da vida. Nós seremos julgados pelo Amor. Se Deus é amor (cf. 1 Jo 4,8), em nenhum momento Ele poderá deixar de amar, nem mesmo quando julga, nem mesmo no Juízo Final!

À medida que o amor de Deus vai julgando o mundo, tudo o que lhe é contrário vai sendo vencido e eliminado, "pois é necessário que ele reine até que tenha posto todos os seus inimigos debaixo dos seus pés (...) E quando todas as coisas lhe houverem sido submetidas, então o próprio Filho será submetido Àquele que tudo lhe submeteu para que Deus seja tudo em todos." (1 Cor 15, 26.28). No final, portanto, não restará nada que não seja Amor!

Agora, eu me pergunto: como é que alguém que compreende bem essas coisas, pode ter medo desse Grande Dia?! Não! Não é um dia que deve ser temido, mas esperado e ansiado por todos aqueles que se esforçam para corresponder ao amor de Deus. O que nós somos é um presente do amor de Deus; no que nos transformamos, é o nosso presente de amor a Ele! Continuemos nosso esforço de transformação de vida até o dia que Ele vier receber o nosso presente!

Com toda a Igreja, nós também ansiamos e pedimos, de coração:
"Vinde Senhor, Jesus!" (Ap 20, 20)

Com afeto salesiano,
Pe. Mauricio Miranda.

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La Festa di Cristo, Re dell'Universo, apre l'ultima settimana del Tempo Ordinario, la quale, a sua volta, conclude l'Anno Liturgico 2008. Alla conclusione di un altro periodo della sua vita liturgica, la Chiesa riflette sulla fine dei tempi. Ma che significa questa espressione? È l'ultimo momento della storia umana che, in realtà, nessuno sa quando accadrà (cfr. At 1,7), ma coincidirà con il ritorno glorioso di Gesù nel mondo.

Forse non hai ancora sentito parlare molto di ciò, ma questa è una delle più belle verità della fede cattolica: il Signore Gesù Cristo ritornerà nel mondo e sarà riconosciuto da tutti come il Re dell 'Universo!

Egli regnerà su tutto l'Universo perché sarà costituito il suo Supremo Giudice. Ma come sarà il giudizio Finale se Gesù stesso, quando è venuto la prima volta, ci ha insegnato che "Dio non ha mandato il Figlio nel mondo per giudicare il mondo, ma perché il mondo si salvi per mezzo di Lui" (Gv 3,17)? Bene, Lui stesso ha risposto a questa domanda quando ha detto, "e il giudizio è questo: la luce è venuta nel mondo, ma gli uomini hanno preferito le tenebre alla luce perché le loro opere erano malvagie". (Gv 3,19) In realtà, questo significa che è dal rifiuto di Dio in questa vita che ognuno già giudica se stesso. Capite che, nel grande giorno della venuta del Signore, davanti alla manifestazione gloriosa del suo amore, tutti i nostri peccati contro l'amore saranno conosciuti, e allora, essendo possibile conoscere il bene e il male, ognuno di noi si assumerà le conseguenze delle scelte fatte durante la vita. Saremo giudicati dall'amore. Infatti se Dio è amore (cfr 1 Gv 4,8), egli non può smettere di amarci in nessuno momento, anche quando giudica, neppure nel Giudizio Finale!

Come l'amore di Dio giudicherà il mondo, tutto ciò che è contrario sarà sconfitto ed eliminato "bisogna infatti che egli regni finché abbia posto tutti i nemici sotto i suoi piedi (...) Quando tutto gli sarà stato sottomesso, anche lui, il Figlio sarà sottomesso a Colui che gli ha sottomesso ogni cosa, perché Dio sia tutto in tutti ". (1 Cor 15, 26.28). Alla fine, quindi, non rimarrà nulla se non l'amore!

Ora, mi chiedo: come può qualcuno che capisce bene queste cose, aver paura di questo Grande Giorno?! No! Non è un giorno che dovrebbe essere temuto, ma dovrebbe essere aspettato e desiderato da tutti coloro che si sono impegnati a corrispondere all'amore di Dio. Quello che noi siamo è un dono dell'amore di Dio, quello in cui ci trasformano, è il nostro dono di amore per Lui! Continuiamo il nostro sforzo per trasformare la nostra vita fino al giorno della venuta del Signore quando egli verrà per ricevere il nostro regalo!

Con tutta la Chiesa, anche noi desideriamo e chiediamo con il cuore:
"Vieni, Signore Gesù!" (Ap 20, 20)

(contributo di Don Emanuele Vezzoli, sdb)

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La Fiesta de Cristo Rey del Universo, abre la última semana del tiempo ordinario, que, a su vez, cierra la liturgia del Año 2008. En la conclusión de un período más de su vida litúrgica, la Iglesia reflexiona sobre el Final de los Tiempos. Pero ¿qué significa esa expresión? Es el último momento de la historia de la humanidad que, en realidad, nadie sabe cuándo será (Cf. Hechos 1,7), pero que coincidirá con el glorioso retorno de Jesús al mundo.

Tal vez uno no ha tenido oportunidad de haber oído mucho sobre ello, pero esta es una de las más hermosas verdades de la fe católica: ¡el Señor Jesucristo regresará al mundo y será reconocido por todos como Rey del Universo!

Él reinará sobre todo el Universo porque será constituído Juez Supremo. Pero, ¿cómo será el Juicio Final si es Jesús mismo, cuando llegó por primera vez, quien nos enseñó que "Dios envió a su Hijo al mundo no para juzgar al mundo, sino para que el mundo se salve por él"? (Jn 3,17) Bueno, el mismo Señor respondió a esa pregunta cuando dijo, "y el juicio es este: la luz vino al mundo y los hombres prefirieron las tinieblas a la luz porque sus obras eran malas" Jn 3,19). En verdad, esto significa que es por el rechazo de Dios en esta vida que cada uno ya se juzga a sí mismo. En el gran día de la venida del Señor, lo que acontecerá es que frente a la gloriosa manifestación de su amor, todos nuestros pecados contra el amor serán conocidos, y entonces, siendo posible separar el bien y el mal, cada uno asumirá las consecuencias de las opciones que hizo durante toda su vida. Se nos juzgará por el amor. Si Dios es amor (cf. 1 Jn 4,8), en ningún momento puede dejar de amar, incluso cuando juzga, ¡ni siquiera en el Juicio Final!

Ya que el amor de Dios juzgará el mundo, todo lo que es contrario será derrotado y eliminado, "Porque debe él reinar hasta que ponga a todos sus enemigos bajo sus pies. (...) Y cuando hayan sido sometidas a él todas las cosas, entonces también el Hijo se someterá a Aquel que ha sometido a él todas las cosas, para que Dios sea todo en todo" 1 Cor 15, 26,28). Al final, por lo tanto, no restará nada que no sea amor!

Ahora, yo me pregunto: ¡¿cómo es que alguien que entiende estas cosas así, pueda tener miedo de aquel Gran Día?! ¡No! No es un día que debe ser temido, sino esperado y ansiado para todos aquellos que se esfuerzan por corresponder al amor de Dios. Lo que somos es un regalo del amor de Dios; como transformarnos, ¡es nuestro regalo de amor a Él! Continuemos nuestro esfuerzo para transformación de vida hasta el día en que Él recibirá nuestro regalo!

Con toda la Iglesia, nosotros también ansiamos y pedimos de corazón:
"Ven Señor Jesús!" (Ap 20, 20).

(traducción del Padre Patricio de la Torre, sdb)

sábado, 15 de novembro de 2008

33º Domingo do Tempo Comum - Ano A - 2008

Evangelho (Mateus 25, 14-30)

— O Senhor esteja convosco!
— Ele está no meio de nós!
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, † segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, Jesus contou esta parábola a seus discípulos: 14 Será também como um homem que, tendo de viajar, reuniu seus servos e lhes confiou seus bens. 15 A um deu cinco talentos; a outro, dois; e a outro, um, segundo a capacidade de cada um. Depois partiu. 16 Logo em seguida, o que recebeu cinco talentos negociou com eles; fê-los produzir, e ganhou outros cinco. 17 Do mesmo modo, o que recebeu dois, ganhou outros dois. 18 Mas, o que recebeu apenas um, foi cavar a terra e escondeu o dinheiro de seu senhor. 19 Muito tempo depois, o senhor daqueles servos voltou e pediu-lhes contas. 20 O que recebeu cinco talentos, aproximou-se e apresentou outros cinco: - Senhor, disse-lhe, confiaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco que ganhei. 21 Disse-lhe seu senhor: - Muito bem, servo bom e fiel; já que foste fiel no pouco, eu te confiarei muito. Vem regozijar-te com teu senhor. 22 O que recebeu dois talentos, adiantou-se também e disse: - Senhor, confiaste-me dois talentos; eis aqui os dois outros que lucrei. 23 Disse-lhe seu senhor: - Muito bem, servo bom e fiel; já que foste fiel no pouco, eu te confiarei muito. Vem regozijar-te com teu senhor. 24 Veio, por fim, o que recebeu só um talento: - Senhor, disse-lhe, sabia que és um homem duro, que colhes onde não semeaste e recolhes onde não espalhaste. 25 Por isso, tive medo e fui esconder teu talento na terra. Eis aqui, toma o que te pertence. 26 Respondeu-lhe seu senhor: - Servo mau e preguiçoso! Sabias que colho onde não semeei e que recolho onde não espalhei. 27 Devias, pois, levar meu dinheiro ao banco e, à minha volta, eu receberia com os juros o que é meu. 28 Tirai-lhe este talento e dai-o ao que tem dez. 29 Dar-se-á ao que tem e terá em abundância. Mas ao que não tem, tirar-se-á mesmo aquilo que julga ter. 30 E a esse servo inútil, jogai-o nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de dentes.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.


Com a celebração do 33º Domingo do Tempo Comum, a Igreja se prepara para concluir o Ano Litúrgico de 2008, no domingo que vem, com a Festa do Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo. Por meio do ano litúrgico, a Igreja celebra todo o Mistério de Cristo, desde o momento da Encarnação até a sua Vinda Gloriosa. Estamos nos preparando, portanto, para o final de mais um tempo na Igreja. Por isso, as leituras da Missa desse Domingo nos recordam das coisas que acontecerão no final dos tempos.

No trecho do Evangelho desse Domingo, que antecede o relato do Julgamento Final, o Senhor nos conta a parábola dos talentos. Ela procura abordar o sentido da missão da Igreja sobre a terra. Eis a chave de leitura para toda essa parábola: ela não deseja nos incutir medo, mas esclarecer o sentido de nossa vida e da missão que realizamos! É na descoberta do sentido para o qual vivemos e existimos que está a nossa verdadeira felicidade!

O Senhor envia seus discípulos pelo mundo com a missão de torná-lo conhecido e amado por todos os cantos da terra (cf. Mt 28, 16-20). A missão expressa no final do Evangelho de Mateus é de todos nós; é minha, é tua! Todos somos, por vocação, chamados a levar a Boa Notícia do Senhor a toda a criatura. O próprio Senhor nos cumula com dons especiais para a realização dessa missão. No Evangelho de hoje, vemos que embora o Senhor faça diferenciações na distribuição de tais dons, é certo que a cada um ele dá uma boa e significativa quantia (cada talento - nome da moeda local à epoca da parábola - equivalia a cerca de 2kg de ouro!).

A fidelidade exigida pelo Senhor consiste em fazer frutificar os dons recebidos para a missão, na medida do seu valor. Isso alegra nosso coração, já que nos faz compreender que o Senhor não nos exige nada que esteja acima de nossas próprias capacidades. Daí podemos reconhecer que, cada um a seu modo, é capaz de evangelizar, pois fomos preparados para isso! É nesse sentido que, por exemplo, entendemos a célebre afirmação de Paulo Apóstolo: "Pois para mim anunciar o Evangelho não é motivo de orgulho, é antes uma necessidade. Ai de mim se eu não anunciar o Evangelho!" (1 Cor 9, 16)

E como entender que, no final dos tempos, quando o Senhor voltar, "dar-se-á ao que tem e terá em abundância, mas ao que não tem, tirar-se-á mesmo aquilo que julga ter." (Mt 25,29)? Significa dizer que para aquele que possui, na fé em Jesus, o conhecimento do Reino de Deus, a esse será concedido um amor ainda mais completo. Ao contrário, àquele que não se esforçou por aprofundar o amor pelo seu Senhor, podemos dizer que continuará, por opção própria, sem conhecê-lo...

Você pode se perguntar: "mas como posso evangelizar?" Bem, o próprio Senhor, no dia-a-dia, nos dá tantas oportunidades de testemunhá-lo. Não é preciso fazer grandes coisas. Fique atento às pequenas ocasiões do cotidiano que são muitas... Vamos aprendendo a nos exercitar no pouco; é assim que o Senhor nos confiará o muito!

Vamos começar?

Com afeto salesiano
Pe. Mauricio Miranda.

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Con la celebrazione della 33a Domenica del Tempo Ordinario, la Chiesa si prepara a concludere l'Anno Liturgico 2008, che avverrà la prossima domenica con la Festa di Cristo Re. Attraverso l'anno liturgico, la Chiesa celebra l'intero mistero di Cristo, dal momento della sua incarnazione fino alla sua venuta gloriosa. Siamo pronti per concludere altro tempo della Chiesa. Pertanto, le letture della Messa di questa Domenica ci ricordano alcune delle cose che succederanno al fine dei tempi.

Nel brano del Vangelo, situato prima del racconto del Giudizio Finale, il Signore ci parla della parabola dei talenti. La chiave di lettura di tutta questa parabola è quella del senso della missione della chiesa sulla terra. Non si vuole con essa instillare paura, ma chiarire il senso della nostra vita e della nostra missione! La vera felicità consiste nella scoperta del senso per cui noi viviamo ed esistiamo!

Il Signore invia i suoi discepoli in tutto il mondo con la missione di renderlo conosciuto ed amato in tutti gli angoli della terra (cfr Mt 28, 16-20). La missione espressa alla fine del Vangelo di Matteo è per tutti noi; è mia, è vostra! Siamo tutti, per vocazione, chiamati a portare la Buona Novella del Signore a tutte le creature. Lo stesso Signore elargisce doni speciali per la realizzazione di questa missione. Nel Vangelo di oggi, vediamo che se anche ci sono differenze nella distribuzione di tali doni, è però vero che il Signore da a ciascuno una importante e significativa somma (ogni talento - il nome della moneta locale al momento della parabola - equivale circa 2 kg di d'oro!).

La fedeltà richiesta dal Signore è quella di far fruttare questi doni, secondo il loro valore. Ciò é una letizia per i nostri cuori, perché questo ci fa comprendere che quello che il Signore ci chiede non è al di là delle nostre capacità. Si può riconoscere che, ciascuno a suo modo, è in grado di evangelizzare, perché siamo stati preparati per questo! Questo è il motivo per cui, ad esempio, possiamo capire la famosa dichiarazione di Paolo: "Non è infatti per me un vanto predicare il Vangelo, è un dovere per me. Guai a me, se non predicasse il Vangelo!" (1 Cor 9, 16)

E come capire che alla fine dei tempi, quando il Signore ritornerà, "a chiunque ha, verrà dato e sarà nell'abbondanza; ma a chi non ha, verrà tolto anche quello che ha" (Mt 25,29)? Questo significa che per coloro che hanno fede in Gesù e la conoscenza del Regno di Dio, l'amore che sarà concesso loro sarà ancora più completo. Al contrario, chi non ha fatto alcuno sforzo per approfondire l'amore verso il Signore, possiamo dire che rimarrà, per propria scelta, senza conoscerlo...

Ci si può chiedere: "Ma come faccio ad evangelizzare?" Ebbene, il Signore stesso, ogni giorno, ci offre molte opportunità per testimoniarlo. Non c'è bisogno di fare grandi cose. Rimanete sintonizzati per le piccole occasioni della vita quotidiana che sono molte ... Cerchiamo di imparare ad esercitarci nel poco. È così che Dio ci affidarà il molto!

(contributo di Don Emanuele Vezzoli, sdb)

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Con la celebración del Domingo 33 del Tiempo Ordinario, la Iglesia se está preparando para completar la liturgia del Año 2008, el domingo que viene, con la Fiesta del Señor Jesucristo, Rey del Universo. A través del año litúrgico, la Iglesia celebra todo el misterio de Cristo, desde el momento de la Encarnación hasta su gloriosa venida. Nos estamos preparando, por tanto, para el final de un tiempo más para la Iglesia. Por lo tanto, las lecturas de la Misa de este domingo nos recuerdan cosas que sucederán al final de los tiempos.

En este extracto del Evangelio de este domingo, que antecede al relato del juicio final, el Señor nos relata la parábola de los talentos. Ella tiende a abordar el sentido de la misión de la Iglesia en la tierra. Esta es la clave de lectura para toda la parábola: ella no quiere infundir miedo, sino esclarecer el significado de nuestra vida y de la misión que realizamos! Es el descubrimiento del significado para el cual vivimos y existimos, y que es nuestra verdadera felicidad!

Él envía a sus discípulos por todo el mundo, cuya misión es hacerlo conocer y amar por todos los rincones de la tierra (cf. Mt 28, 16-20). La misión expresada al final del Evangelio de Mateo es de todos nosotros; es mío, es tuyo! Todos estamos, por vocación, llamados a llevar la Buena Noticia del Señor a toda criatura. El mismo Señor nos colma con regalos especiales para la realización de esta misión. En el Evangelio de hoy, vemos que, aunque hace diferencias en la distribución de esos regalos, es cierto que a cada uno le da una buena y gran cantidad (¡cada talento - el nombre de la moneda local en el momento de la parábola – es equivalente a unos 2 kg de de oro!).

La fidelidad exigida por el Señor consiste en hacer fructificar los dones recibidos para la misión, en la medida de su valor. Esto alegra nuestros corazones, porque esto nos hace dar cuenta de que lo que el Señor nos pide no es nada más que nuestras propias capacidades. Se puede reconocer que, cada uno a su manera, es capaz de evangelizar, ¡porque se prepararon para ella! Es en este sentido por ello que, por ejemplo, entendemos la famosa declaración del Apóstol Pablo: "Pues para mí, anunciar el Evangelio no es alarde, es una necesidad. ¡Ay de mí si no anuncio el Evangelio!" (1 Cor 9, 16)

Y ¿cómo entender que al final de los tiempos, cuando vuelva el Señor, "le dará al que tiene y tendrá en abundancia, mas al que no tiene, se le quitará aún lo que cree tener" Mt 25,29)? Significa que para aquel que posee, en la fe en Jesús, el conocimiento del Reino de Dios, a ese se concederá un amor que será aún más completo y pleno. Por el contrario, los que no hicieron ningún esfuerzo para profundizar en el amor de su Señor, podemos decir que seguirá, por elección propia, sin conocerlo...

Usted se puede preguntar: "Pero, ¿cómo puedo evangelizar?" Bueno, el Señor mismo, día a día, nos da muchas oportunidades para testimoniarlo. No hay necesidad de hacer grandes cosas. Estémos atentos a las pequeñas ocasiones de la vida cotidiana que son muchas... Vayamos aprendiendo a exercitarnos en lo poco; es así como el Señor nos confiará mucho!

(traducción del Padre Patricio de la Torre, sdb)


quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Reflexo...

Parece-me justo dizer que todo ser humano se encanta quando encontra, nas coisas desse mundo, pequenos vestígios da Verdade que tanto procura. De fato, a Verdade é encantadora! Por isso quando estamos próximos dela ou dos sinais que Ela deixa por onde passa, não há outra reação que a de ficarmos fascinados com sua beleza!

Foi assim que fiquei quando, há alguns instantes atrás, escutei pela primeira vez essa canção. Não sou ninguém para fazer afirmações tão sérias assim, mas penso que essa canção é expressão da Verdade. Se ela não traz a Verdade consigo, ao menos tem dela os vestígios e, por isso mesmo, a Ela nos leva. Convido você a escutá-la e a se deixar encantar com os vestígios da Verdade que encontrará em seus versos. Sabe de uma coisa? Creio mesmo que é seguindo tais vestígios que um dia A contemplaremos face a face...

Deus te abençoe!

Com afeto salesiano
Pe. Mauricio Miranda.


Reflexo

(Toca de Assis)

Sou reflexo do Teu amor
e espelho da Tua beleza Senhor!

Nem as limitações ou minhas imperfeições
me impedirão de contemplar a Tua face em mim.

O Teu olhar em meu olhar
restaura as pinturas que borrei, os erros que cometi,
o rosto escondido entre as marcas que deixei.

O Teu viver em meu viver
me ensina como agir, p'ra transpassar as superficies,
ir além do meu querer e mergulhar no Teu amor.


domingo, 9 de novembro de 2008

Festa da Dedicação da Basílica de Latrão - Ano A - 2008

Evangelho (João 2,13-22)

— O Senhor esteja convosco!
— Ele está no meio de nós!
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, † segundo João.
— Glória a vós, Senhor!

13Estava próxima a Páscoa dos judeus e Jesus subiu a Jerusalém. 14No Templo, encontrou os vendedores de bois, ovelhas e pombas e os cambistas que estavam aí sentados. 15Fez então um chicote de cordas e expulsou todos do Templo, junto com as ovelhas e os bois; espalhou as moedas e derrubou as mesas dos cambistas. 16E disse aos que vendiam pombas: "Tirai isto daqui! Não façais da casa de meu Pai uma casa de comércio!" 17Seus discípulos lembraram-se, mais tarde, que a Escritura diz: "O zelo por tua casa me consumirá". 18Então os judeus perguntaram a Jesus: "Que sinal nos mostras para agir assim?" 19Ele respondeu: "Destruí este Templo, e em três dias o levantarei". 20Os Judeus disseram: "Quarenta e seis anos foram precisos para a construção deste santuário e tu o levantarás em três dias?" 21Mas Jesus estava falando do Templo do seu corpo. 22Quando Jesus ressuscitou, os discípulos lembraram-se do que ele tinha dito e acreditaram na Escritura e na palavra dele.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.



Nesse domingo, celebramos a Dedicação da Basílica de São João de Latrão. É festa na Igreja! É festa da Igreja! Para bem celebrarmos essa festa litúrgica, é bom compreendermos mais a fundo o seu significado. Para tanto, precisamos nos fazer algumas perguntas.

Que é "dedicação de uma igreja"?

A palavra "dedicação" vem do verbo dedicar e significa oferecer em homenagem ou consagrar algo a alguém. O termo "igreja", nesse caso, diz respeito ao templo, ou seja, ao edifício especialmente construído para que a comunidade dos fiéis se reúna em oração e celebre o culto a Deus.

A dedicação de um templo é uma prática muito antiga na Igreja. Acontece por meio de uma celebração litúrgica presidida pelo Bispo Diocesano e é um modo de declarar publicamente que aquele edifício é dedicado ao louvor a Deus e à celebração da salvação divina por meio das ações litúrgicas, das orações da comunidade e das orações pessoais. As normas da Igreja sugerem que todo o templo seja dedicado a Deus antes que as atividades litúrgicas sejam celebradas pela comunidade.

Por que "Basílica de São João de Latrão"?

Se você quiser conhecer melhor a Basílica de São João de Latrão, saber sua importância e ver algumas fotos do local, convido-lhe a ler a postagem do dia 02.03.2008 que eu dediquei especialmente a esse assunto. Você poderá acessá-la pelo arquivo do blog (na coluna, à direita) ou clicar no link:

Se todas as igrejas no mundo são dedicadas a Deus e se cada comunidade pode festejar a dedicação de sua própria igreja, porque todos festejamos, em especial, a dedicação dessa Basílica? A resposta e simples: porque essa Basílica é a Catedral do Papa, o Bispo de Roma e, justamente por isso, é conhecida como "mãe e cabeça de todas as Igrejas de Roma e do Mundo".

Qual o significado da Festa de hoje?

Sabemos que os Apóstolos receberam, de maneira especial, o mandato do Senhor de conservar o que ouviram dele e anunciá-lo a toda a criatura (cf. Mt 28, 18-20). No cumprimento dessa ordem, Pedro possuía um lugar especial. Depois de ouvir sua confissão de fé, Jesus se dirige a ele com as seguintes palavras: "E eu, eu te digo: Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja..." (Mt 16,18a). De fato, ele era, como se pode observar em várias passagens bíblicas, um sinal visível de unidade para toda a Igreja.

Ainda, hoje, os Bispos, sucessores dos Apóstolos continuam levando adiante o mandato recebido do Senhor. E, também ainda hoje, o Sucessor de Pedro, o Papa, continua sendo sinal de unidade para toda a Igreja. Eis o primeiro significado da festa de hoje: na dedicação da Basílica Catedral do Papa, Bispo de Roma, está a celebração da unidade de toda a Igreja de Cristo em torno daquele que foi constituído pelo Senhor, Pastor e Guia da Igreja de Deus.

Além disso, a festa de hoje nos faz aprofundar o significado da Igreja. De fato, voltando-se ainda uma vez para Mt 16, 18a, nos parece claro que a Igreja da qual fala o Senhor, não se trata de um edifício de pedra, mas sim de um povo que confessa, com Pedro, Jesus como Cristo, o Filho de Deus vivo. Por isso as leituras da Missa de hoje, todas tendem a demonstrar que cada um de nós é parte viva e integrante da Igreja.

Rezemos para que cada um de nós, segundo sua vocação batismal, colabore com o Sucessor de Pedro e seus diretos colaboradores, no cumprimento do mandato recebido do Senhor: "Ide, pois; de todas as nações fazei discípulos, batizando-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito, ensinando-as a guardar tudo o que vos ordenei." (Mt 28, 19-20a).

Boa festa a todos!

Com afeto salesiano
Pe. Mauricio Miranda.

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In questa Domenica, celebriamo la Dedicazione della Basilica di San Giovanni in Laterano. È festa nella Chiesa! È festa della Chiesa! Per celebrare bene questa Festa Liturgica, bisogna capire il suo significato. Abbiamo quindi bisogno di farci alcune domande.

Che cosa è "la dedicazione di una Chiesa"?

La parola "dedicazione" deriva dal verbo dedicare e significa offrire in onore o consacrare qualcosa a qualcuno. Il termine "chiesa", in questo caso, riguarda il tempio, vale a dire l'edificio costruito appositamente per la comunità dei credenti per riunirsi in preghiera e celebrare il culto di Dio. La dedicazione di un tempio è un'antica pratica nella Chiesa. Essa avviene attraverso una celebrazione liturgica presieduta dal Vescovo diocesano ed è un modo per dichiarare pubblicamente che l'edificio è dedicato a lodare Dio e alla celebrazione della divina salvezza attraverso azioni liturgiche, la preghiera della comunità e la preghiera personale. Le norme della Chiesa suggeriscono che il tempio sia dedicato a Dio prima dell'attività liturgica celebrata dalla comunità.

Perché la "Basilica di San Giovanni in Laterano"?

Se tutte le chiese del mondo sono dedicate a Dio e ogni comunità può celebrare la dedicazione della propria chiesa, perché tutti noi celebriamo, insieme, la dedicazione di questa Basilica? La risposta è semplice: perché questa è la Basilica Cattedrale del Papa, il Vescovo di Roma, e guistamente perciò, è conosciuta come "madre e capo di tutte le Chiese di Roma e del mondo."

In somma, che cosa è la festa di oggi?

Sappiamo che gli apostoli hanno ricevuto dal Signore, in modo speciale, il mandato di custodire quello che avevano ascoltato da lui ed annunciarlo a tutte le creature (cfr Mt 28, 18-20). Per realizzare quest'ordine, Pietro aveva un posto speciale. Dopo aver ascoltato la sua confessione di fede, Gesù si è rivolto a lui con queste parole: "Ed io ti dico: Tu sei Pietro e su questa pietra edificherò la mia Chiesa ..." (Mt 16, 18). In realtà, egli è stato, infatti, come osservato in vari brani biblici, un segno visibile dell'unità per tutta la Chiesa.

Ancora oggi, i Vescovi, successori degli Apostoli, continuano a portare avanti il mandato ricevuto dal Signore. E, anche oggi, il Successore di Pietro, il Papa, è il segno dell'unità per tutta la Chiesa. Questo è il primo significato della festa di oggi: la dedicazione della Basilica Cattedrale del Papa, Vescovo di Roma, è la celebrazione dell'unità di tutta la Chiesa di Cristo intorno a colui che è stato costituito dal Signore, Pastore e Guida del Popolo di Dio.

Inoltre, possiamo con questa festa approfondire il significato della Chiesa. Infatti, ritornando ancora una volta a Mt 16, 18, sembra chiaro che la Chiesa di cui il Signore parla, non si tratta di un edificio di pietra, ma di un popolo, che confessa, con Pietro, Gesù Cristo come Il Figlio del Dio vivo. Quindi, le letture della Messa di oggi, tendono a dimostrare che ciascuno di noi è parte viva ed integrante della Chiesa.

Preghiamo perché, come Chiesa, ognuno di noi a suo modo, collaboriamo con il Successore di Pietro e con i suoi diretti collaboratori, per adempiere al mandato che abbiamo tutti ricevuto dal Signore: "Andate dunque e ammaestrate tutte le nazioni, battezzandole nel nome del Padre e del Figlio e dello Spirito Santo, insegnando loro ad osservare tutto ciò che vi ho comandato." (Mt 28, 19-20a). Così sia!

domingo, 2 de novembro de 2008

Comemoração dos Finados - Ano A - 2008

Evangelho (João 6, 37-40)

— O Senhor esteja convosco!
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, † segundo João.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, disse Jesus às multidões: 37 Todo aquele que o Pai me dá virá a mim, e o que vem a mim não o lançarei fora. 38 Pois desci do céu não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou. 39 Ora, esta é a vontade daquele que me enviou: que eu não deixe perecer nenhum daqueles que me deu, mas que os ressuscite no último dia. 40 Esta é a vontade de meu Pai: que todo aquele que vê o Filho e nele crê, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.



Tão difícil quanto falar de santidade é falar da morte aos homens de nosso tempo. A palavra "morte" também foi banida do vocabulário da maioria das pessoas, de modo que não somente vivem como se nunca fossem morrer, mas evitam de todas as maneiras tocar no assunto. Penso que a dificuldade de se falar tanto de um quanto de outro tema reflete um fato preocupante: muitos desconhecem o amor de Deus!

E por quê? Por que se as pessoas compreendessem que ser santo significa dizer sim ao convite amoroso de Deus que quer restabelecer a amizade que o pecado rompeu, certamente o desejo pela santidade renasceria com toda força em cada coração. Temos, por natureza, necessidade da amizade de Deus, necessidade de sermos santos!

Como é grande o amor de Deus! De fato, o Apóstolo nos recorda que "uma prova brilhante do amor de Deus por nós é que quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós" (Rm 5,8). Foi por sua morte que Cristo nos devolveu à comunhão que o pecado havia rompido. Pela morte de Cristo, nos foi dada a possibilidade de participarmos da vida de Deus! E tudo isso, ainda nessa vida!

Ora, se é assim enquanto vivemos, o que dizer do que será quando estivermos face a face com o próprio Amor? À medida em que comprendemos essas coisas, a morte ganha um novo sentido em nossa vida. Entre o que vivemos e o que viveremos, ela passa a ser uma experiência necessária. Dessa forma, começamos a conceber de maneira diversa também a morte de nossos entes queridos. E é assim que, apesar da dor da ausência daqueles que amamos, a certeza de que eles nos anteciparam no encontro com o Amor, é capaz de consolar nossos corações.

Permitamos que a amizade de Deus transforme nossa maneira de viver, a começar pelo modo como encaramos a morte. Só assim é que faremos nossas as palavras cheias de esperança que brotaram do coração de Jó: "... na minha própria carne, verei Deus. Eu mesmo o contemplarei, meus olhos o verão..." (Jó 19, 26-27).

Com afeto salesiano,
Pe. Mauricio Miranda.

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Così come è difficile parlare di santità, è anche difficile parlare di morte agli uomini del nostro tempo. Anche la parola "morte" è stata cancellata dal vocabolario della maggior parte delle persone, in modo che non solo vivono come se non dovessero mai morire, ma anche cercano in ogni modo di evitare di toccare l'argomento. Credo che la difficoltà di parlare di questi due argomenti riflette una realtà inquietante: molti non conoscono l'amore di Dio!

E perchè? Perchè se le persone capissero che essere santi significa dire sì alla chiamata di Dio amorevole che vuole ripristinare l'amicizia rotta dallo peccato, sicuramente il desiderio di santità rinascerebbe con tutte le forze in ogni cuore. Abbiamo, per natura, bisogno dell'amicizia di Dio! Abbiamo bisogno di essere santi!

Quanto grande è l'amore di Dio! In realtà, l'apostolo ci ricorda che "Dio dimostra il suo amore verso di noi nel fatto che, mentre eravamo ancora peccatori, Cristo è morto per noi" (Rm 5,8). È stato per la loro morte che Cristo ci ha restituito quella comunione che il peccato aveva rotto. Con la morte di Cristo, ci è stata data la possibilità di partecipare alla vita di Dio! E tutto ciò, anche in questa esistenza terrena!

Se è così mentre viviamo, cosa dire di quello che sarà quando saremo faccia a faccia proprio con l'Amore? Quando capiamo queste cose, la morte assume un nuovo significato nella nostra vita. Tra ciò che viviamo e ciò che vivremo, la morte diventa una necessaria esperienza. Così, è possibile concepire diversamente anche la morte dei nostri cari. Nonostante il dolore per l'assenza di coloro che amiamo, la fede di quelli che ci hanno preceduto nell'incontro con Dio Amore è capace di consolare i nostri cuori.

Lasciamo che l'amicizia di Dio trasformi il nostro modo di vita, cominciando con il modo in cui affrontiamo la morte. Solo allora faremo nostre le parole piene di speranza che nascono dal cuore di Giobbe: "Doppo che questa mia pelle sarà distrutta, senza la mia carne, senza la mia carne, vedrò Dio. Io lo vedrò, io stesso e i miei occhi lo contempleranno non da straniero..." (Gb 19, 26-27).

sábado, 1 de novembro de 2008

Solenidade de Todos os Santos - Ano A - 2008

Evangelho (Mt 5, 1-12)

— O Senhor esteja convosco!
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, † segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, 1 Vendo aquelas multidões, Jesus subiu à montanha. Sentou-se e seus discípulos aproximaram-se dele. 2 Então abriu a boca e lhes ensinava, dizendo: 3 Bem-aventurados os que têm um coração de pobre, porque deles é o Reino dos céus! 4 Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados! 5 Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra! 6 Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados! 7 Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia! 8 Bem-aventurados os puros de coração, porque verão Deus! 9 Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus! 10 Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus! 11 Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim. 12 Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.



Penso que falar de santidade seja, para a Igreja de hoje, uma das mais difíceis tarefas. Isso porque, em primeiro lugar - verdade seja dita - nunca essa palavra esteve tão fora de moda como em nossos dias. De fato, a palavra "santidade" há muito tempo não faz mais parte do vocabulário de muita gente, incluindo aquelas que se consideram "religiosas"... Mas para além disso, se muitas vezes ela é condenada ao esquecimento, em outras, o vocábulo "santidade" é utilizado totalmente fora de seu verdadeiro significado. Por isso, creio que a solenidade de hoje pode ser uma ótima oportunidade para nos fazermos algumas perguntas interessantes a respeito do tema.

Afinal, o que é a santidade?

A imagem do paraíso, que encontramos no livro de Gênesis, é uma bela descrição do que é a santidade. Deus cria o ser humano à sua imagem e semelhança e estabelece com ele uma relação de profunda intimidade. No paraíso, o ser humano participa intimamente da vida de Deus. Podemos dizer que santidade é isso: a vida de Deus. Ser santo, nesse sentido, é participar dessa vida.

Quem é chamado à santidade?

Adão e Eva, no paraíso, representam todos os seres humanos, sem exceção. É por isso que podemos dizer que todos somos chamados à santidade. Ser santo faz parte da nossa natureza, fomos criados assim, para sermos amigos de Deus. É por isso que na primeira leitura da missa de hoje, lemos que diante do Trono estava "uma grande multidão que ninguém podia contar, de toda nação, tribo, povo e língua..." (Ap 7,9). Tenha a certeza: você está no meio dessa grande multidão também!

Como podemos ser santos?

Também no livro do Gênesis lemos que essa comunhão original com Deus foi rompida pelo pecado. Mas mesmo tendo rompido a amizade com Deus, Ele não nos abandona. Pelo contrário, nos convida a retomarmos o caminho para a sua vida. Por isso lemos na segunda leitura que "desde agora somos filhos de Deus, mas não se manifestou ainda o que havemos de ser." (1 Jo 3,2). E isso porque Deus deseja restabelecer conosco aquela perfeita comunhão para a qual fomos criados.

E como será isso? Aí está a boa notícia! Não será, já o é! O caminho de retorno à vida de Deus é Jesus. Ele é "o caminho, a verdade e a vida" (Jo 14,6), por meio de quem recuperamos a comunhão perdida. Ser santo implica aceitar Jesus. E aceitá-lo significa viver como ele viveu. Nesse sentido, o Evangelho de hoje é um perfeito programa de vida para aqueles que desejam ser amigos de Deus. Assim, podemos dizer como o salmista: "é assim a geração dos que procuram o Senhor."

O mundo de hoje precisa de amigos de Deus!
Que Deus abençoe sua decisão!

Com afeto salesiano
Pe. Mauricio Miranda.

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Penso che parlare di santità è, per la Chiesa di oggi, uno dei compiti più difficili. Ciò perché, prima di tutto - diciamo la verità - questa parola non è mai stata così fuori moda come ai giorni nostri e la parola "santità" da lungo tempo non fa più parte del vocabolario di molte persone, compresi coloro che si considerano "religiosi" ... Ma se la "santità" è, alcune volte, destinata all'oblio, in altri casi, è utilizzata completamente al di fuori del suo vero significato. Pertanto, credo che oggi, questa solennità, può essere una grande opportunità per farci alcune domande interessanti su questo argomento.

Che cos'è la santità?

L'immagine del paradiso, che abbiamo trovato nel libro di Genesi, è una bella descrizione di ciò che è la santità. Dio ha creato l'uomo a sua immagine e somiglianza ed ha stabilito con lui un rapporto di profonda intimità. Nel paradiso, l'essere umano partecipa intimamente alla vita di Dio. Possiamo dire che la santità è questo: la vita di Dio. Essere santo, di conseguenza, è partecipare a questa vita.

Chi è chiamato alla santità?

Adamo ed Eva nel paradiso rappresentano tutti gli esseri umani, senza eccezione. Questo è il motivo per cui possiamo dire che siamo tutti chiamati alla santità. Essere santi fa parte della nostra natura, siamo stati creati così, per essere amici di Dio. Questo è il motivo per cui si legge nella prima lettura della Messa di oggi che davanti al trono c'è "una moltitudine immensa che nessuno poteva contare, di ogni nazione, tribù, popolo e lingua ..." (Ap 7,9). Siate certi: anche voi siete in mezzo a quella grande folla!

Come possiamo essere santi?

Ancora nel libro della Genesi leggiamo che l'originale comunione con Dio è stata rotta dal peccato. Ma nonostante la rottura dell'amicizia con Dio, Lui non ci abbandona. Al contrario, ci invita a riprendere il percorso della vita. Perciò si legge nella seconda lettura che " fin d'ora siamo figli di Dio, ma ciò che saremo non è stato ancora rivelato". (1Gv 3,2). E ciò perchè Dio desidera ripristinare la perfetta comunione alla quale siamo stati creati. E come sarà possibile questo? Ecco una buona notizia! Non sarà, lo è già! La strada di ritorno alla vita di Dio è Gesù. Egli è "la via, la verità e la vita" (Gv 14,6), per mezzo del quale possiamo recuperare la comunione perduta. Essere santi significa accettare Gesù. E accettarlo significa vivere come lui ha vissuto. In tal senso, il Vangelo di oggi è un perfetto programma di vita per coloro che vogliono essere amici di Dio. In questo modo, possiamo dire come il salmista: Ecco la generazione che cerca il volto del Signore.

Il mondo di oggi ha bisogno di amici di Dio!
Che Dio benedica la vostra decisione!