segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Turquia - Parte 3

Efeso

Voltamos à cidade de Éfeso. Agora, não mais para falar de Paulo e de sua passagem pela cidade, mas para tratar de outros dados que, juntos às questões de Paulo, fazem dessa cidade um importante marco para a história do cristianismo no mundo.

A Basílica de São João Evangelista

Segundo uma antiga tradição, Éfeso foi o local para onde se retirou o Apóstolo João até o final de sua vida. De fato, analisando o ambiente cultural do qual emerge o quarto Evangelho, é possível muitas semelhanças com o contexto em que viviam os efésios do primeiro século. A mesma coisa se pode dizer quando às cartas de João e, mesmo o Apocalipse, todos escritos do Novo Testamento.

Até os dias de hoje, em Selçuk, uma cidadezinha bem próxima a Éfeso, podemos encontrar as ruínas da Basílica de São João Evangelista. Na parte onde seria o presbitério da Basílica, conserva-se ainda o túmulo do Apóstolo, onde se acredita que estejam depositados seus restos mortais. Ali, nosso grupo parou... Naquele local, orei pedindo a Deus pela Igreja de Cristo, Santa, Católica e Apostólica. Abaixo, poderemos ver algumas fotos do local.

Convido você que me acompanha por este blog, a permanecermos com o coração em Éfeso. Amanhã, falaremos sobre a Casa de Maria, um lugar cuja história e espiritualidade impressionam cada pessoa que tem a graça de pisar aquele chão...

A gente se vê amanhã.

Com afeto salesiano
Pe. Mauricio Miranda.

Entrada do sítio arqueológico



As ruínas da Basílica, vista de lado (fotos acima e abaixo).





O presbitério da Basílica.


Visão geral do presbitério. Ao centro, o túmulo do Apóstolo João.


O Túmulo do Apóstolo João.


Lápide com a inscrição de identificação aos visitantes



À entrada da Igreja, à direita (assim como era tradição em todas as Igrejas antigas), encontra-se o batistério. Feito em forma de cruz cravada no chão, os convertidos eram batizados por imersão, ou seja, desciam os degraus do poço que estava cheio de água e eram mergulhados nas águas do Batismo.

O batistério, visto por outro ângulo. Pela foto, é possível ver os degraus de um dos lados. O catecúmeno descia por um lado e subia pelo outro lado da cruz. Ao descer, mergulhava seus pecados no mistério da cruz de Cristo; ao sair, renascia para a vida nova que o Batismo lhe havia dado. Esse gesto sacramental procurava evidenciar a real natureza do Sacramento que recebemos: "Pelo batismo, fomos sepultados com ele em sua morte, afim de que, assim como Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, também nós levemos uma vida nova." (Rm 6, 4)

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