quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Turquia - Conclusão

Istambul

Concluímos as postagens sobre a Turquia com um pequeno aceno a Istambul. Apesar da capital do país ser Ancara, Istambul é, sem sombra de dúvida, a maior e principal cidade da Turquia (segundo censo de 2005, conta com mais de 11 milhões de habitantes em toda a região metropolitana). A importância dessa cidade se fundamenta não só em sua atividade econômica, o que faz dela a mais bem sucedida de todas as cidades turcas, mas sobretudo, na sua relevância histórica, não somente apenas para a Turquia, mas para todo o mundo. As zonas históricas de Istambul foram declaradas patrimônio da humanidade pela UNESCO em 1985.

A cidade foi fundada por colonos gregos por volta do século VII a.C., sendo então chamada de Bizâncio, nome pelo qual ela será conhecida por cerca de 800 anos, até 330 d.C., aproximadamente. Bizâncio foi sempre palco de inúmeras disputas políticas dada sua posição altamente estratégica para todo o mundo conhecido de então.

Em 330 d.C., Bizâncio foi transformada em capital do Império Romano do Oriente (conhecido por Império Bizantino), passando a se chamar Constantinopla, em homenagem ao Imperador Constantino. Em Constantinopla, aconteceram três importantes grandes concílios da História da Igreja (381 d.C., 553 d.C. e em 681 d.C.), todos com o objetivo de combater poderosas heresias que ameaçavam deturpar a fé cristã. A queda de Constantinopla (1453) se deu pela conquista da região pelos turcos, inaugurando uma nova era na história: o Império Otomano (1299-1922)

A cidade, por fim, só receberá oficialmente o nome de Istambul, alguns anos depois da queda do Império Otomano, já na atual República Turca (1930). Abaixo, seguem fotos de alguns lugares que visitamos nessa belíssima cidade.


Centro de Istambul (à direita, uma mesquista; como essa, podem ser vistas milhares por toda a Turquia).


Muralha que circundava a cidade, data da época do Império Turco Otomano



Entrada do Palácio Real Topkapi. Sede do Imperador, hoje o local é aberto aos turistas.



Detalhes do interior do Palácio (fotos acima e abaixo)







Mesquita Azul (atualmente, transformada em local de visitação para turistas)


Detalhe do interior da Mesquista Azul (cúpulas)


À saída da Mesquita Azul, se depara com a Igreja de Santa Sofia: a princípio, templo católico erguido pelo Imperador romano Justiniano e consagrado à Sabedoria de Deus (Sofia); posteriormente, após a invação turca, transformada em Mesquita. Atualmente, apresenta-se como museu que, apesar do estado de má conservação, ainda oferece afrescos católicos como muçulmanos.

Detalhe do interior da Igreja de Santa Sofia

Mosaico bizantino de Cristo, Rei e Senhor do Universo (interior da Igreja de Santa Sofia)

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